Compreender que as necessidades e as esperanças dos outros são fundamentalmente iguais às nossas.
Auxiliar sem exigir que o beneficiado nos tome as ideias.
Reconhecer que a Divina Providência possui estradas inúmeras para socorrer as criaturas e iluminá-las.
Aprender a tolerar com paciência as pequenas humilhações, a fim de prestar os grandes testemunhos de sacrifício pessoal que a causa da verdade lhe reclamará possivelmente algum dia.
Esquecer-se pela obra que realiza.
Guiar-se pela misericórdia e não pela crítica.
Abençoar sem reprovar.
Construir ou reconstruir, sem ofender ou condenar.
Trabalhar sempre sem o propósito de ser ou parecer o maior ou o melhor ante os demais.
Cultivar ilimitadamente a cooperação e a caridade.
Coibir-se de irritação e de azedume.
Agir sem criar problemas.
Observar que sem a disciplina individual no campo do bem, a prática do bem se faz impossível.
Respeitar a personalidade dos companheiros.
Encontrar ocasião para atender à benção da prece.
Deter-se nas qualidades nobres e olvidar as prováveis deficiências do próximo.
Valorizar o esforço alheio.
Nunca perder tempo.
Apagar inimizades ou discórdias através da desculpa fraterna e do serviço constante que devemos uns aos outros.
Criar oportunidades de trabalho para si, ajudando aos outros no sentido de descobrirem as oportunidades de trabalho que digam respeito à capacidade e às possibilidades de realização, conservando em tudo a certeza inalterável de que toda pessoa é importante na edificação do Reino de Deus.
Trecho de Artigo publicado originalmente na coluna dominical "Chico Xavier pede licença"
do jornal Diário de S. Paulo, na década de 1970. (http://www.herculanopires.org.br/)