sexta-feira, 29 de julho de 2011

Emmanuel, o Espiritismo e o nosso compromisso com a tarefa espírita


“Não temos, pois, outro objetivo que não seja demonstrar a nossa necessidade de estudo metódico da obra de Kardec, não só para lhe penetrarmos a essência redentora, como também para que lhe estendamos a grandeza em novas facetas do pensamento, na convicção de que outros companheiros de tarefa comparecerão à liça, suprindo-nos as deficiências naturais, com estudos mais altos dos temas renovadores trazidos ao mundo pelo apóstolo de Lião.” – Emmanuel [1]


Nosso propósito

Pensando no trabalho do venerando apóstolo da mediunidade com Jesus, Francisco de Paula Cândido Xavier, me proponho a escrever sobre alguns textos de Emmanuel, um pequeno recorte do vasto conjunto de escritos desse Benfeitor Espiritual, nessa parceria interexistencial, e sua proposição em nos nortearmos nos ensinos de Jesus e de Allan Kardec, Espírito de escol cujo conjunto de sua obra ilumina nossa jornada rumo a saberes e valores superiores, em favor de nossa felicidade.

Objetivo, nessa breve e limitada análise, juntar-me ao coro de vozes dos que têm em Chico Xavier um exemplo de cristão espírita fiel aos postulados abraçados, cuja rede de solidariedade estabelecida por sua atividade junto aos necessitados de toda ordem, como médium e homem de bem, não só emociona, mas inspira planos de ação transformadora no mundo.

Para tanto, irei apoiar minha escrita em alguns textos das obras de Emmanuel que parecem fazer um estudo de parte das obras fundamentais do Espiritismo: “Religião dos Espíritos”; “Seara dos Médiuns”; “O Espírito de Verdade” (com outros irmãos desencarnados); “Justiça Divina” e “O Consolador”, todas editadas pela Federação Espírita Brasileira.

Apreendo das obras de Emmanuel sua postura de difusor do ideal doutrinário sempre reverente ao mestre lionês, convidando-nos a todos ao estudo e à prática do Espiritismo, sem desejar formar escola ou séquitos de seguidores, mas com a meta de levar o leitor, num trabalho educativo de alto relevo, na direção da vereda essencial do saber espírita que, nunca é demais recordar, está na produção kardeciana – veja-se, para ilustrar o que digo, a epígrafe que utilizo para abertura desse artigo.